segunda-feira, 18 de maio de 2009

Confissões de Corino

Meus amigos;
Desculpem pela demora em aparecer por aqui, mas é que outras atividades e o site tem me tomado todo o tempo disponível, além é claro da atenção a dois jornais.
Em resposta aos inúmeros comentários publicados neste blog, devo admitir, para que continue desfrutando da credibilidade que sempre desfrutei, algumas certezas.
A primeira delas, é que sou meio maluco. Às vezes penso uma coisa, acabo tropeçando em meus próprios neurônios e acabo fazendo outra. Quer ver uma delas? Quando saí do grupo de meu maior protetor, o senhor Leopoldo. Foi um tremendo tiro no meu próprio pé. Hoje estou aí, feito aquilo n'água, sem eira e sem beira, repudiado por todos.
Quer ver a segunda besteira? Agora que já não tenho certeza de ficar com o Dr. Juliano Cruz, já que a mamata lá do ASemana vai acabar, que vou fazer?
Pois é. Devo admitir que em muitos casos tenho feito muita asneira, muita burrice. A última delas foi aprontar com meu amigo Maurício Dias e com o assessor. Sei que não devia, mas não resisti. Com Maurício para provoca-lo, com o assessor, por que fico danado da vida, já que ele está ocupando a minha vaga na prefeitura.
Ora, ora. Por que dona Valdice e meu amigo Leo não me escolheram? Por outro lado, acho que eles tem razão, já que sou mesmo um desajustado.
Quanto aos comentários daqueles que me criticam, estou mesmo é me lixando, sabe, não dou a mínima para a opinião de vocês. Vou bloquear os comentários e ponto final.
Outra: Essa história de dá trela para opinião pública é besteira, o deputado é que está certo. Sou um profissional, gabaritado, independente, e a opinião pública que se dane.
A única coisa mesmo que me arrependo de verdade, é uma única: ter abandonado o barco do Dr Leopoldo. Que me desculpem, mas também, depois do que fiz, depois de ter ralado tanto para ganhar a eleição ele não querer me dar a gratificação que pedi (só R$ 4 mil) é sacanagem.
Bem, por hoje, vou ficando por aqui, voltarei breve. Acesse meu site e veja lá as notícias mais quentes da política jacobinense.
Me ajude ai a continuar comendo meu caviar.
Abraços

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CORINO ANALISA

Quem avisa amigo é

Eu escrevi, neste mesmo site, alguns comentários alertando para um grave problema que acabou por se confirmar: o ex-prefeito Rui Macedo inventou toda aquela novela mentirosa dos processos e das audiências para desviar a atenção do povo jacobinense para não ver os desmandos e, o que é mais grave, os desvios de verbas municipais, sorrateiramente, no fechamento de seu mandato, no dia 31 de dezembro.
Servidores públicos sem salários e sem direitos sociais, fornecedores sem pagamento e uma dívida gigantesca nunca vista em Jacobina.
É uma vergonha que isso esteja ocorrendo neste município tão próspero em seu comércio, em sua indústria, na capacidade produtiva de seu povo. A Prefeitura de Jacobina está devendo até contas de água e de luz para a Embasa e a Coelba. Só para a Jacoprev, que é a Caixa de Previdência dos Servidores Municipais, a dívida é de mais de R$ 3.600.000,00 (Três milhões e seiscentos mil reais).
Para onde foram os quase R$ 2 milhões para o pagamento dos salários dos servidores? A população já sabe: o Rei dos Ratos roeu. E não roeu a roupa do rei de Roma, não. Roeu foi a grana mesmo.
Desde criança já havia aprendido com minha avó que nunca se deve pôr a raposa para cuidar do galinheiro. É bem mais confiável manter a raposa bem longe.
E, o quanto mais longe, melhor.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Um espetáculo deprimente !

Casuísmos e quebra-quebra na Câmara

O patético espetáculo que se verificou na noite do dia primeiro de janeiro e na madrugada do dia 2 na Câmara de Vereadores de Jacobina sepulta a última gestão legislativa, comandada pelo senhor Juliano de Carvalho Cruz, com as piores honrarias possíveis em toda a História de 128 anos do município.
Todo o imbróglio se deu pela má inteligência dos vereadores, manipulados pelo vil prefeito Rui Rei Matos Macedo (que o diabo o mantenha bem distante de Jacobina!), ao empurrar goela abaixo a tal da nova Lei Orgânica Municipal, chamada pelo presidente em exercício, naquela nefasta e estafante sessão, Antônio do Pau Ferro, de “lei organa do municipo”.
A improcedente Lei Orgânica Municipal foi publicada no dia 30 de dezembro e sabe-se que os novos vereadores não tiveram acesso a seu teor até o início dos trabalhos naquela sessão legislativa.
Pior: tentaram realizar os trabalhos com base na “lei organa do municipo”, como diria o simpático vereador do Pau de Ferro, do ano de 1990, o que estaria ferindo o regimento da Casa.
Como poderiam, pois, proceder uma sessão legislativa sem os preceitos que a deveriam nortear? Isso tem nome: casuísmo, fisiologismo, desrespeito ao cidadão contribuinte que, no final, banca essa parafernália toda, para não dizer circo.
Toda a desfaçatez que marcou aquela noite e madrugada acabou terminando de forma esperada: quebra-quebra, pancadaria, empurra-empurra e patrimônio público destruído.
De normal apenas a indignação popular diante de uma manobra do último presidente, da incompetência visível – e risível! – do presidente em exercício, Antônio do Pau de Ferro, da intolerância de uma oposição que queria fazer o presidente “na tora” e otras cositas mas, marcadas por truculência, arrogância, coisa própria de quem não sabe perder. Política não é rinha, onde se promove briga de galos.
O quebra-quebra na Câmara apenas coroa com rosas fúnebres um processo eleitoral marcado pela truculência e pelo patrulhamento gratuito. Começou pelas pichações em igrejas, passou pelo ato terrorista do assalto de processo no Fórum Eleitoral, pelo ácido jogado no veículo de Dr. Flávio Menezes, por ameaças e por coisas tristes nunca vistas em Jacobina.
As discrepâncias e as balbúrdias promovidas, em que foi necessária ordem judicial para que Valdice Castro fosse empossada, deixam um claro recado ao senhor Juliano de Carvalho Cruz:
- O senhor já foi tarde! Deveria ter ido muito antes!
E ao senhor Rui Rei (rei do quê?) Matos Macedo, que deixou servidores sem salários e credores sem receber, outro recado com teor parecido:
- Desapareça! Procure o caminho de Andaraí! Vá cuidar de sua luxuosa clínica, doutor pirata!
Jacobina, finalmente, está livre dessa farândola. Para não dizer quadrilha, é claro.
E isso ocorre em respeito às crianças e às pessoas mais sensíveis.