Corino Rodrigues
Como já escrevi em dois artigos anteriores, há uma grande cortina de fumaça em Jacobina. E não se trata de uma onda de queimadas em nossas serras. Trata-se, in totum, de uma articulação intempestiva e maquiavélica do Sr. Rui Rei Matos Macedo (PMDB), prefeito deste município, que, por não ter feito um bom governo, acabou por ser reprovado pelo povo no pleito de outubro recente.Além do Sr. Rui Macedo, cabe a nós, eleitores de Jacobina, refletir sobre os motivos que o levaram a criar essa "crise intitucional" em Jacobina, em que tentam pôr em dúvida até a lisura e a credibilidade do Judiciário, com matérias que mereceram até capa no jornal A Semana, movido por "laranjas" do presidente do Legislativo Municipal, que, em vez de legislar em prol do povo, legisla em causa própria, o que, por si só, já é uma constatação - minha, é evidente - das mais graves.O que me chama a atenção são as obras tocadas em Jacobina, bancadas pelos recursos enviados pelo trator Geddel, coincidentemente também do PMDB (seria mesmo coincidência?), dentre elas as reformas de escolas municipais, além, é evidente, de dezenas de outras lançadas ao calor da eleição passada.O Ministério Público está de olho nessas obras?O Poder Judiciário está de olho nessas obras?Os três vereadores da oposição (Jane Márcia, Carlos de Deus e Manuela Brandão) estão de olho nessas obras?A sociedade civil organizada está de olho nessas obras?O Partido dos Trabalhadores está de olho nessas obras?O Partido Comunista do Brasil está de olho nessas obras?O povo de Jacobina está de olho nessas obras?Creio que não. Todos só falam em três assuntos atualmente:Processos, processos, processos.Acorda, Jacobina! Abra bem os olhos!E o muro da Câmara de Vereadores?Quanto custará essa obra?Fique de olho, Jacobina, pois esse muro com sabor de "suco de julianada" poderá custará até mais do que o próprio prédio erguido pelo ex-presidente Carlos de Deus, por sinal, cidadão merecedor de todo crédito e de toda honra.Acordai, Jacobina, pelo menos ao som dos rojões do Frei Petrônio, ao som da Marujada e aos acordes da nossa querida Filarmônica 2 de Janeiro.Acordai, Jacobina!Acordar é preciso; viver não é preciso.